domingo, outubro 14, 2007
quinta-feira, janeiro 11, 2007
Link para ESC 11
ECS 11- EDUCAÇÃO E POLÍTICAS PÚBLICAS
Participantes:
Adriana Marques
Ana Beatriz
Celma Andara
Marinez Pinto Andrade
Marta Capistrano
Marta Cruz
Adriana Marques
Ana Beatriz
Celma Andara
Marinez Pinto Andrade
Marta Capistrano
Marta Cruz
ESC 10: Participação Final.
Relato sobre minha participação na Wikistória
Esta atividade auxiliou para meu crescimento pessoal e intelectual, pois os textos indicados para a realização da história foram enriquecedores, conteúdos significativos o que fez com que houvesse mudanças positivas no meu modo de olhar e agir profissionalmente. Minhas reflexões foram ligadas a questão do ser educador. Hoje, ser educador é enfrentar desafios constantemente o que requer muito esforço e dedicação por parte de todos os envolvidos dentro do ambiente escolar, pois é preciso superar mitos que cercam a educação, lidar com a diversidade, superar barreiras de aprendizagem e evasão escolar, enfim estamos vivendo uma imensa mutação das comunicações tecnológicas, outro desafio é repensar as finalidades, as formas, os conteúdos da educação em função dessas mudanças, pois acredito que elas sirvam para uma inovação pedagógica, tanto para o aluno, quanto para o professor.
É como diz Paulo Freire: “O bom professor é o que consegue, enquanto fala, trazer o aluno até a intimidade do movimento de seu pensamento. Sua aula é assim um desafio e não uma “cantiga de ninar”. Seus alunos cansam, não dormem. Cansam porque acompanham as idas e vindas de seu pensamento, surpreendem suas pausas, suas dúvidas, sua incertezas”.( pág. 96)
"Ser professor é estar a favor da luta constante contra qualquer forma de discriminação, contra a dominação econômica dos indivíduos ou das classes sociais, é estar a favor da esperança que me anima apesar de tudo, é estar a favor da boniteza de minha própria prática, boniteza que dela some se não cuido do saber que devo ensinar, se não brigo por esse saber, se não luto pelas condições materiais necessárias sem as quais meu corpo, descuidado, corre o risco de se amofinar e de já não ser o testemunho que deve ser de lutar pertinaz, que cansa mais não desiste. Boniteza que se esvai de minha prática se, cheio de mim mesmo, arrogante e desdenhoso dos alunos, não canso de me admirar." ( FREIRE, 1996. p. 115-116) Pedagogia da Autonomia - Saberes necessários à prática educativa.
Nenhuma formação docente verdadeira pode fazer-se alheada, de um lado, do exercício da criticidade que implica a promoção da curiosidade ingênua à curiosidade epistemológica, e de outro, sem o reconhecimento do valor das emoções, da sensibilidade, da afetividade, da intuição ou adivinhação. Conhecer não é, de fato, adivinhar, mas tem algo que ver, de vez em quando, com adivinhar, com intuir. O importante, não resta dúvida, é não pararmos satisfeitos ao nível das intuições, mas submetê-las à análise metodicamente rigorosa de nossa curiosidade epistemológica. Não é possível também formação docente indiferente à boniteza e à decência que estar no mundo, com o mundo e com os outros, substantivamente, exige de nós. Não há prática docente verdadeira que não seja ela mesma um ensaio estético e ético (FREIRE, 1997. p.51).
Segundo Moacir Gadotti, as novas tecnologias criaram novos espaços do conhecimento. Agora, além da escola, também a empresa, o espaço domiciliar e o espaço social tornaram-se educativos. Cada dia mais pessoas estudam em casa pois podem, de lá, acessar o ciberespaço da formação e da aprendizagem a distância, buscar “fora” – a informação disponível nas redes de computadores interligados – serviços que respondem às suas demandas de conhecimento. Por outro lado, a sociedade civil (ONGs, associações, sindicatos, igrejas...) está se fortalecendo, não apenas como espaço de trabalho, mas também como espaço de difusão e de reconstrução de conhecimentos integração entre os espaços sociais (domiciliar, escolar, empresarial...)visando a preparar o aluno para viver melhor na sociedade do conhecimento. Como previa Herbert McLuhan, na década de 60 , o planeta tornou-se a nossa sala de aula e o nosso endereço. O ciberespaço rompeu com a idéia de tempo próprio para a aprendizagem. Com a idéia de tempo próprio para a aprendizagem. O espaço da aprendizagem é aqui, em qualquer lugar; o tempo de aprender é hoje e sempre.
Em resumo, poderíamos dizer que o professor se tornou um aprendiz permanente, um construtor de sentidos, um cooperador, e, sobretudo, um organizador da aprendizagem. Se falamos do professor de adultos e do professor de cursos a distância, esses papéis são ainda mais relevantes. De nada adiantará ensinar, se os alunos não conseguirem organizar o seu trabalho, serem sujeitos ativos da aprendizagem,auto-disciplinados e motivados.
ESC - 11
Este é uma reflexão incial sobre as leis e a organização nas escolas . Se observarmos, ao longo da história, a educação (as políticas educacionais) sempre esteve vinculada à estrutura econômica da sociedade brasileira se ajustando à ordem política-econômica-social reforçando a ideologia e o modo de produção vigente em cada etapa da história brasileira, no caso, de interdependência política, econômica e de individualismo.
Pensando nas atuais políticas dos municípios e estados podemos notar que em nossas escolas a reação dos professores é contra a diminuição do seu papel dentro da escola; a difícil relação que se estabelece entre as escolas e os sistemas na implementação das medidas visando à descentralização; o baixo impacto dos programas e projetos implantados pelos sistemas que visavam à melhoria do processo de ensino, como os referentes à aceleração da aprendizagem, a melhoria do fluxo escolar e a adoção de novas formas de organização pedagógica do processo de ensino. Em geral, a implantação desses programas era feita com dificuldades e resistências de alguns segmentos das comunidades escolares
Pensando nas atuais políticas dos municípios e estados podemos notar que em nossas escolas a reação dos professores é contra a diminuição do seu papel dentro da escola; a difícil relação que se estabelece entre as escolas e os sistemas na implementação das medidas visando à descentralização; o baixo impacto dos programas e projetos implantados pelos sistemas que visavam à melhoria do processo de ensino, como os referentes à aceleração da aprendizagem, a melhoria do fluxo escolar e a adoção de novas formas de organização pedagógica do processo de ensino. Em geral, a implantação desses programas era feita com dificuldades e resistências de alguns segmentos das comunidades escolares
segunda-feira, dezembro 18, 2006
Comentário sobre informática na educação.
Por que utilizar o computador na educação e quais são os benefícios?
Como estamos vivendo uma imensa mutação das comunicações e das tecnologias, também é preciso repensar, as formas, os métodos e os conteúdos da educação em função dessas mudanças e das novas gerações.
O computador pode ser utilizado como uma ferramenta auxiliar na aprendizagem, bem como serve de uma nova maneira de inovar as práticas educacionais, descobrindo novas formas de ensino-aprendizagem. É uma maneira de estudantes construírem e enriquecerem seus conhecimentos, se tornando mais independentes de orientações, sendo estimulados a uma maior percepção e interação com grupos cooperativos. Também a escola como num todo pode tirar proveito, inovando seu projeto pedagógico.
Para Vygotsky “as trocas interpessoais são elementos necessários para o desenvolvimento dos indivíduos”.
Na escola em que fiz a observação, o laboratório de informática entrou em atividade apenas há dois meses. Talvez seja por isso que ainda não despertou interresse nos professores, principalmente da 1ª a 4ª série, no uso do computador como parte integrante da aprendizagem. Como despertar esse interresse nos professores?
Existem ferramentas que o professor deve aprender a trabalhar, promovendo então o aprendizado dos alunos. Os recursos da Microsoft, que quase todos os computadores possuem, são básicos na iniciação da interação computador – professor – aluno. Eis aqui algumas destas ferramentas:
1. O Microsoft Power Point é um software que permite construir apresentações gráficas, auxiliando na criação, apresentação e colaboração de apresentações com inserções de animações, gráficos e multimídias. O aluno pode utilizar para apresentação de trabalhos na aula.
2. O Microsoft Word é um software que permite a manipulação total sobre textos, um processador de textos. A manipulação de textos é a digitação, edição, correção, aparência, impressão e inserção de imagens.
3. O Microsoft Excell é um software que permite a manipulação e criação de gráficos, planilhas e tabelas. Ex. Construir a tabela de horário das aulas.
Existem também ferramentas chamadas: Softwares livres. Estes também são muito utilizados como recursos que auxiliam o professor no desenvolvimento de suas tarefas com os alunos. Um exemplo interessante é o HagáQuê, um editor de histórias em quadrinhos. Pode-se utilizar no processo de criação de uma história em quadrinhos por uma criança ainda inexperiente no uso do computador, mas com recursos suficientes para não limitar sua imaginação. Com o auxilio de páginas da web, pode-se utilizar o Hot Potataes 6 para elaboração de exercícios interativos como: completar lacunas, ordenar frases, palavras cruzadas entre outros.
A internet, hoje, é o principal recurso utilizado pelo aluno e pelo professor, nela se poderá encontrar diversos tipos de ferramentas. A pesquisa é uma das mais utilizadas através dos sites de busca. Outro exemplo é a utilização de Blogs, que como vimos por experiência no curso que estamos fazendo, é um ótimo meio para postar conteúdos e interagirmos com os colegas e os professores. Para Barros,(2004) os blogs representam uma excelente oportunidade para educadores promoverem a alfabetização através de narrativas e diálogos.
ESC - 10: Participação Inicial.
Registro de minha participação inicial na Wikistória
Por um lado, me senti insegura sem saber por onde iniciar a atividade, depois lendo os textos que serviram de subsídios como: Pedagogia da Autonomia de Paulo Freire, que são saberes realmente necesários a prática educacional, além deste texto também refleti a partir dos outros referenciados no site das atividades.
Foi uma etapa enriquecedora, pois a qualidade dos textos permitiu descobrir novas possibilidades e ampliar meus conhecimentos.
No momento na wikistória inseri meu nome e criei um link para a minha página pessoal, o que foi complicado, precisei de ajuda. Escrevi um comentário com base no que foi lido e estudado na interdisciplina, procurei assim, dar uma contribuição na história.
Foi uma etapa enriquecedora, pois a qualidade dos textos permitiu descobrir novas possibilidades e ampliar meus conhecimentos.
No momento na wikistória inseri meu nome e criei um link para a minha página pessoal, o que foi complicado, precisei de ajuda. Escrevi um comentário com base no que foi lido e estudado na interdisciplina, procurei assim, dar uma contribuição na história.
quarta-feira, novembro 29, 2006
ESC 9 - Grupo A: Versão final no Blog Colaborativo.
Grupo: A
Componentes: Aline e Solange de Alvorada, Angélica e Fernanda de São Leopoldo, Carolina de Sapiranga, Celma e Marta Cruz de Gravataí, Joseide e Marli de Três Cachoeiras.
Texto: Sistema de ensino e divisão do trabalho (p. 15 a 26)
A divisão do trabalho, substancial ao processo de implantação do modo de produção capitalista, é o eixo sobre o qual se articulam as colocações de Marx e Engels, em torno do tema da educação e do ensino, embora não tenham escrito textos dedicados expressamente ao mesmo. Estabelece uma divisão, igualmente radical, entre os tipos de atividade e os tipos de aprendizagem, prolongando-se em uma divisão social e técnica que interfere no desenvolvimento do indivíduo e constitui o ponto chave dessa trama em que se produz a exploração dos trabalhadores. O sistema de ensino é entendido como uma concreta qualificação da força de trabalho que alcançará seu aproveitamento máximo se conseguir também o ajuste e a integração dos indivíduos no sistema – única maneira de não desperdiçar sua força de trabalho, mas sim aproveitá-la. Dito de outra forma: reproduz o sistema dominante, tanto a nível ideológico quanto técnico e produtivo.
A qualificação da força de trabalho encaminha-se para a produção; a educação ideológica que atura o que explicitamente lhe é superposto ( especialmente nos primeiros níveis do sistema escolar)- pretende um ajuste ou integração social. Para Marx e Engels o indivíduo necessita de um tempo de ócio para que possa desenvolver sua capacidade criadora.
Poderíamos relacionar, ao contexto escolar seguinte situação: A questões ligadas a qualidade de ensino que é oferecido nas instituições, estão diretamente ligadas ao processo de falta de ócio, devido as jornadas longas de trabalho em que se submetem muitos profissionais por causa dos baixos salários; e da qualificação que deixa a desejar, pois como diz Marx: O modo de produção capitalista se caracteriza pela exploração; isto é, pela apropriação da força de trabalho. O capital se apropria da força de trabalho e a objetiva, a realiza a fim de gerar mais – valia, portanto mais – valia é correspondente à parte da produção que o capitalista não paga equivalente ao serviço prestado, ou seja, é o valor que o operário cria além do valor de sua força de trabalho, e que é apropriado pelo capitalista, sendo assim, o professor produz conhecimento, mas não ganha o suficiente para melhorar e comprar mais conhecimento. É a relação do trabalhador com o produto do trabalho como objeto alheio tendo poder sobre ele.
Marx, ao denunciar o projeto capitalista que alijava de seu processo produtivo o caráter reflexivo, nos oferece elementos para compreender a relação de exterioridade, ou seja, de alienação, do homem com o trabalho e com o produto de seu trabalho. Possibilita, também, perceber como o trabalho, historicamente, passou por transformações no que se refere às formas de organização da produção e à especialização. A partir daí, passamos a problematizar a fragmentação do saber e a hieraquização das disciplinas. Verificamos a complexificação das relações sociais que se estabelecem a partir da organização da produção, ou seja, do trabalho compreendido enquanto ocupação penosa e sacrificante, institucionalizada, principalmente, na modernidade. Discutimos as bases sobre as quais essa forma de produção se assenta e as possibilidades de transformação das mesmas.
Assim, as transformações no campo educacional são construídas a partir das mudanças nas práticas dos professores e das escolas com um todo, isso pressupõe um investimento positivo nas experiências inovadoras que já se fazem presentes neste meio. A falta de incentivo à iniciativas dessa ordem pode desencadear fenômenos de resistência pessoal e institucional e conduzir à passividade dos sujeitos da educação (Nóvoa, 1992, p.30). Torna-se, portanto, importante e necessário estimular propostas de formação-ação locais, que estejam vinculadas às questões colocadas e percebidas no cotidiano da escola e da região na qual esta está localizada.
A abordagem teórica é imprescindível na formação de um educador crítico, pois constitui-se num dos elementos básicos para a análise qualitativa da realidade, favorecendo a superação de uma concepção fundada no senso-comum, passando a uma consciência filosófico-científica da prática pedagógica (Saviani, 1989). Porém, essa dimensão teórica precisa estar vinculada ao contexto educacional. A investigação da prática educativa, à luz do referencial teórico, constitui-se, hoje, num importante elemento articulador de um projeto coletivo de formação do educador (Fazenda, 1991, p.61) e produção de conhecimento em educação. Nessa perspectiva, o cotidiano escolar define-se como campo e objeto de investigação e atuação profissional do educador, que deve ser um pesquisador em ação. Em defesa dessa concepção de formação de professores, encontramos muitos teóricos da educação contemporânea, entre eles destacam-se Nóvoa (1992) e Schön (1992). Defendendo a idéia de que os professores precisam assumir-se enquanto produtores de sua formação argumentam que essa formação passa por processos de investigação, diretamente articulados com as práticas educativas (Nóvoa, 1992, p. 28). Schön propõe que o professor pesquise sobre a sua própria prática, desenvolvendo-a de forma reflexiva. Ao sugerir a conversa-reflexiva-com-a-situação, identifica a necessidade do investigador construir a problemática, ou melhor, identificar o problema, na inter-relação com seu contexto e com os seus interlocutores diretos e indiretos. Na construção de um projeto (ou design), esse deve buscar a colaboração, através do diálogo, de seus interlocutores mais próximos, para investigar e propor possíveis soluções. Assim, sustenta que os protagonistas de uma dada situação devem repensá-la e refletir sobre as possibilidades de superação da problemática, coletivamente.
Componentes: Aline e Solange de Alvorada, Angélica e Fernanda de São Leopoldo, Carolina de Sapiranga, Celma e Marta Cruz de Gravataí, Joseide e Marli de Três Cachoeiras.
Texto: Sistema de ensino e divisão do trabalho (p. 15 a 26)
A divisão do trabalho, substancial ao processo de implantação do modo de produção capitalista, é o eixo sobre o qual se articulam as colocações de Marx e Engels, em torno do tema da educação e do ensino, embora não tenham escrito textos dedicados expressamente ao mesmo. Estabelece uma divisão, igualmente radical, entre os tipos de atividade e os tipos de aprendizagem, prolongando-se em uma divisão social e técnica que interfere no desenvolvimento do indivíduo e constitui o ponto chave dessa trama em que se produz a exploração dos trabalhadores. O sistema de ensino é entendido como uma concreta qualificação da força de trabalho que alcançará seu aproveitamento máximo se conseguir também o ajuste e a integração dos indivíduos no sistema – única maneira de não desperdiçar sua força de trabalho, mas sim aproveitá-la. Dito de outra forma: reproduz o sistema dominante, tanto a nível ideológico quanto técnico e produtivo.
A qualificação da força de trabalho encaminha-se para a produção; a educação ideológica que atura o que explicitamente lhe é superposto ( especialmente nos primeiros níveis do sistema escolar)- pretende um ajuste ou integração social. Para Marx e Engels o indivíduo necessita de um tempo de ócio para que possa desenvolver sua capacidade criadora.
Poderíamos relacionar, ao contexto escolar seguinte situação: A questões ligadas a qualidade de ensino que é oferecido nas instituições, estão diretamente ligadas ao processo de falta de ócio, devido as jornadas longas de trabalho em que se submetem muitos profissionais por causa dos baixos salários; e da qualificação que deixa a desejar, pois como diz Marx: O modo de produção capitalista se caracteriza pela exploração; isto é, pela apropriação da força de trabalho. O capital se apropria da força de trabalho e a objetiva, a realiza a fim de gerar mais – valia, portanto mais – valia é correspondente à parte da produção que o capitalista não paga equivalente ao serviço prestado, ou seja, é o valor que o operário cria além do valor de sua força de trabalho, e que é apropriado pelo capitalista, sendo assim, o professor produz conhecimento, mas não ganha o suficiente para melhorar e comprar mais conhecimento. É a relação do trabalhador com o produto do trabalho como objeto alheio tendo poder sobre ele.
Marx, ao denunciar o projeto capitalista que alijava de seu processo produtivo o caráter reflexivo, nos oferece elementos para compreender a relação de exterioridade, ou seja, de alienação, do homem com o trabalho e com o produto de seu trabalho. Possibilita, também, perceber como o trabalho, historicamente, passou por transformações no que se refere às formas de organização da produção e à especialização. A partir daí, passamos a problematizar a fragmentação do saber e a hieraquização das disciplinas. Verificamos a complexificação das relações sociais que se estabelecem a partir da organização da produção, ou seja, do trabalho compreendido enquanto ocupação penosa e sacrificante, institucionalizada, principalmente, na modernidade. Discutimos as bases sobre as quais essa forma de produção se assenta e as possibilidades de transformação das mesmas.
Assim, as transformações no campo educacional são construídas a partir das mudanças nas práticas dos professores e das escolas com um todo, isso pressupõe um investimento positivo nas experiências inovadoras que já se fazem presentes neste meio. A falta de incentivo à iniciativas dessa ordem pode desencadear fenômenos de resistência pessoal e institucional e conduzir à passividade dos sujeitos da educação (Nóvoa, 1992, p.30). Torna-se, portanto, importante e necessário estimular propostas de formação-ação locais, que estejam vinculadas às questões colocadas e percebidas no cotidiano da escola e da região na qual esta está localizada.
A abordagem teórica é imprescindível na formação de um educador crítico, pois constitui-se num dos elementos básicos para a análise qualitativa da realidade, favorecendo a superação de uma concepção fundada no senso-comum, passando a uma consciência filosófico-científica da prática pedagógica (Saviani, 1989). Porém, essa dimensão teórica precisa estar vinculada ao contexto educacional. A investigação da prática educativa, à luz do referencial teórico, constitui-se, hoje, num importante elemento articulador de um projeto coletivo de formação do educador (Fazenda, 1991, p.61) e produção de conhecimento em educação. Nessa perspectiva, o cotidiano escolar define-se como campo e objeto de investigação e atuação profissional do educador, que deve ser um pesquisador em ação. Em defesa dessa concepção de formação de professores, encontramos muitos teóricos da educação contemporânea, entre eles destacam-se Nóvoa (1992) e Schön (1992). Defendendo a idéia de que os professores precisam assumir-se enquanto produtores de sua formação argumentam que essa formação passa por processos de investigação, diretamente articulados com as práticas educativas (Nóvoa, 1992, p. 28). Schön propõe que o professor pesquise sobre a sua própria prática, desenvolvendo-a de forma reflexiva. Ao sugerir a conversa-reflexiva-com-a-situação, identifica a necessidade do investigador construir a problemática, ou melhor, identificar o problema, na inter-relação com seu contexto e com os seus interlocutores diretos e indiretos. Na construção de um projeto (ou design), esse deve buscar a colaboração, através do diálogo, de seus interlocutores mais próximos, para investigar e propor possíveis soluções. Assim, sustenta que os protagonistas de uma dada situação devem repensá-la e refletir sobre as possibilidades de superação da problemática, coletivamente.
Como podemos atribuir as influências do Marxismo até nos dias de hoje?
Bibliografia: NÓVOA, António. Formação de professores e profissão docente. In: NÓVOA, António. Os professores e sua formação. Lisboa - Portugal Dom Quixote, 1992
.http://www.educacaoonline.pro.br/docencia_e_trabalho.asp?f_id_artigo=104
MARX, Karl. O Capital. Vol. I. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira. 1968.
segunda-feira, novembro 27, 2006
sexta-feira, novembro 24, 2006
ECS 8 - integração
Visitei os blogs de quase todos os componentes do grupo "A" deixando um comentário, comunicando minha participação no mesmo.
Quanto as perspectiva do trabalho em equipe, acredito que será gratificante, pois enriquece nossos conhecimentos facilitando a troca de experiências. À medida que envolve colegas de outros polos, também possibilita maior interação entre os componentes ampliando laços de cooperação e amizade.
" Um grupo se constrói através da constância, da presença de seus elementos, na constância da rotina de suas atividades, no espaço heterogênio das diferenças entre cada participante".
segunda-feira, novembro 06, 2006
ESC 7
Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Faculdade de Educação
Pedagogia a Distancia: anos iniciais do Ensino Fundamental (PEAD)
Aluna: Marta Cruz
Pólo: Gravataí
Interdisciplina: Escola, Cultura e Sociedade
Professor: Lúcia Helena MArques Carrasco
Faculdade de Educação
Pedagogia a Distancia: anos iniciais do Ensino Fundamental (PEAD)
Aluna: Marta Cruz
Pólo: Gravataí
Interdisciplina: Escola, Cultura e Sociedade
Professor: Lúcia Helena MArques Carrasco
Unidade: 5
Atividade: 07
Data: 06/11/2006
Marx e Engels l
Quem são estes seres humanos – Marx e Engels?
Karl Marx nasceu em 5 de Maio de 1818 em Trier (Prússia renana). A família, abastada e culta, não era revolucionária. Depois de ter terminado os seus estudos no liceu de Trier, Marx entrou na Universidade de Bona e depois na de Berlim; aí estudou direito e, sobretudo história e filosofia. Em 1841 terminava o curso defendendo uma tese de doutoramento sobre a filosofia de Epicuro. Eram, então, as concepções de Marx as de um idealista hegeliano.
Em 1843, Marx casou-se, em Kreuznach, com Jenny von Westphalen. A sua mulher pertencia a uma família nobre e reacionária da Prússia.
Engels nasceu em 1820 em Barmen, na Província renana do reino da Prússia. O pai era um fabricante. Em 1838, Engels teve de abandonar por motivos familiares os estudos no liceu e de entrar como empregado numa casa de comércio de Bremen. Este trabalho no negócio não o impediu de completar a sua instrução científica e política. Foi desde o liceu que ele ganhou ódio ao absolutismo e à arbitrariedade da burocracia. Os seus estudos de filosofia levaram-no ainda mais longe. Predominava então na filosofia alemã a doutrina de Hegel, e Engels tornou-se seu discípulo. Embora Hegel fosse, por seu lado, um admirador do Estado prussiano absolutista, ao serviço do qual se encontrava na qualidade de professor na Universidade de Berlim, a sua doutrina era revolucionária.
Retomando a ideia hegeliana de um processo perpétuo de desenvolvimento, Marx e Engels rejeitaram a sua preconcebida concepção idealista; analisando a vida real, viam que não é o desenvolvimento do espírito que explica o da natureza, mas que, pelo contrário, é necessário explicar o espírito a partir da natureza, da matéria... Contrariamente a Hegel e outros hegelianos, Marx e Engels eram materialistas.
Passando a residir na Bélgica, Karl e Engels passam a aprofundar ainda mais seus estudos, com o apoio terno de Jenny. Em janeiro de 1848, Marx e Engels redigem o famoso e ainda altamente atual - em sua visão crítica do capitalismo - Manifesto Comunista, a pedido dos membros da "Liga Comunista" de Bruxelas. Com os movimentos sociais de 1848 na França, Marx volta a Colônia, na Alemanhã, onde tentar novamente o jornalismo. Posteriormente, depois de lhe ser negada permanência em Paris, Marx vai para Londres, em 1849, onde permancerá até sua morte.
Em que contexto históricos vivem?
No período em que Marx e Engels viveram, a industria, acompanhada das guerras e revoluções políticas em toda a Europa, estava em ascensão destruindo as velhas relações arrendatárias feudais e deixando uma enorme camada de camponeses sem terra, que se viram obrigados a procurar sustento na porta das fábricas, constituindo permanentemente um novo tipo de trabalhador, uma nova classe social, o operariado. Os operários se tornaram a única critica social forte, as industrias eram objetivamente a vida social, senão a própria pátria. No processo de contradição (concentração numérica, miséria, organização) que vinham os trabalhadores a burguesia estaria arruinada, com suas humildes baionetas, mas eis que se constrói a contradição, a burguesia resiste e se molda no poder.
Em Setembro de 1844, Friedrich Engels esteve em Paris por uns dias, e desde então tornou-se o amigo mais íntimo de Marx. Ambos tomaram uma parte muito ativa na vida agitada da época dos grupos revolucionários de Paris (especial importância assumia então a doutrina de Proudhon 10, que Marx submeteu a uma crítica impiedosa na sua obra Miséria da Filosofia, publicada em 1847) e, numa árdua luta contra as diversas doutrinas do socialismo pequeno-burguês, elaboraram a teoria e a tática do socialismo proletário revolucionário ou comunismo (marxismo). Em 1845, a pedido do governo prussiano, Marx foi expulso de Paris como revolucionário perigoso.
O que eles debatem ?
O grande debate de Weber com as idéias de Marx é caracterizado por certa ambigüidade. De um lado, foi Weber o único professor universitário alemão de sua época que defendeu o marxismo. Por outro lado, sua teoria, que atribui ao espírito religioso do calvinismo a primazia na formação da mentalidade econômica do capitalismo, é rigorosamente antimaterialista. Também insiste Weber no fato de que a ação individual é a unidade analítica a ser tomada como elemento essencial para a reflexão sociológica. Tal ponto de partida o expôs ao perigo de um subjetivismo radical, comum na tradição utilitarista; Weber soube, porém, evita-lo, propondo que o significado de tal ação deveria ser compreendido e interpretado no contexto histórico em que se verificava.
Rejeitou de modo claro uma orientação unilateralmente historicista que não fornecesse padrão sistemático para uma análise científica. Para ele, o comportamento individual verificável constituía-se na ação social, objeto de estudo da sociologia e da história. A característica fundamental da ação social, para essas ciências, seria a da orientação por um significado mentalizado pelo agente, que refere o sujeito ao contexto onde atua no tempo e no espaço. O debate a respeito da posição teórica de Weber ainda continua, apontando-lhe influências kantianas, racionalistas, nominalistas e outras. Mas é indubitável a originalidade do pensamento weberiano.
Quem são estes seres humanos – Marx e Engels?
Karl Marx nasceu em 5 de Maio de 1818 em Trier (Prússia renana). A família, abastada e culta, não era revolucionária. Depois de ter terminado os seus estudos no liceu de Trier, Marx entrou na Universidade de Bona e depois na de Berlim; aí estudou direito e, sobretudo história e filosofia. Em 1841 terminava o curso defendendo uma tese de doutoramento sobre a filosofia de Epicuro. Eram, então, as concepções de Marx as de um idealista hegeliano.
Em 1843, Marx casou-se, em Kreuznach, com Jenny von Westphalen. A sua mulher pertencia a uma família nobre e reacionária da Prússia.
Engels nasceu em 1820 em Barmen, na Província renana do reino da Prússia. O pai era um fabricante. Em 1838, Engels teve de abandonar por motivos familiares os estudos no liceu e de entrar como empregado numa casa de comércio de Bremen. Este trabalho no negócio não o impediu de completar a sua instrução científica e política. Foi desde o liceu que ele ganhou ódio ao absolutismo e à arbitrariedade da burocracia. Os seus estudos de filosofia levaram-no ainda mais longe. Predominava então na filosofia alemã a doutrina de Hegel, e Engels tornou-se seu discípulo. Embora Hegel fosse, por seu lado, um admirador do Estado prussiano absolutista, ao serviço do qual se encontrava na qualidade de professor na Universidade de Berlim, a sua doutrina era revolucionária.
Retomando a ideia hegeliana de um processo perpétuo de desenvolvimento, Marx e Engels rejeitaram a sua preconcebida concepção idealista; analisando a vida real, viam que não é o desenvolvimento do espírito que explica o da natureza, mas que, pelo contrário, é necessário explicar o espírito a partir da natureza, da matéria... Contrariamente a Hegel e outros hegelianos, Marx e Engels eram materialistas.
Passando a residir na Bélgica, Karl e Engels passam a aprofundar ainda mais seus estudos, com o apoio terno de Jenny. Em janeiro de 1848, Marx e Engels redigem o famoso e ainda altamente atual - em sua visão crítica do capitalismo - Manifesto Comunista, a pedido dos membros da "Liga Comunista" de Bruxelas. Com os movimentos sociais de 1848 na França, Marx volta a Colônia, na Alemanhã, onde tentar novamente o jornalismo. Posteriormente, depois de lhe ser negada permanência em Paris, Marx vai para Londres, em 1849, onde permancerá até sua morte.
Em que contexto históricos vivem?
No período em que Marx e Engels viveram, a industria, acompanhada das guerras e revoluções políticas em toda a Europa, estava em ascensão destruindo as velhas relações arrendatárias feudais e deixando uma enorme camada de camponeses sem terra, que se viram obrigados a procurar sustento na porta das fábricas, constituindo permanentemente um novo tipo de trabalhador, uma nova classe social, o operariado. Os operários se tornaram a única critica social forte, as industrias eram objetivamente a vida social, senão a própria pátria. No processo de contradição (concentração numérica, miséria, organização) que vinham os trabalhadores a burguesia estaria arruinada, com suas humildes baionetas, mas eis que se constrói a contradição, a burguesia resiste e se molda no poder.
Em Setembro de 1844, Friedrich Engels esteve em Paris por uns dias, e desde então tornou-se o amigo mais íntimo de Marx. Ambos tomaram uma parte muito ativa na vida agitada da época dos grupos revolucionários de Paris (especial importância assumia então a doutrina de Proudhon 10, que Marx submeteu a uma crítica impiedosa na sua obra Miséria da Filosofia, publicada em 1847) e, numa árdua luta contra as diversas doutrinas do socialismo pequeno-burguês, elaboraram a teoria e a tática do socialismo proletário revolucionário ou comunismo (marxismo). Em 1845, a pedido do governo prussiano, Marx foi expulso de Paris como revolucionário perigoso.
O que eles debatem ?
O grande debate de Weber com as idéias de Marx é caracterizado por certa ambigüidade. De um lado, foi Weber o único professor universitário alemão de sua época que defendeu o marxismo. Por outro lado, sua teoria, que atribui ao espírito religioso do calvinismo a primazia na formação da mentalidade econômica do capitalismo, é rigorosamente antimaterialista. Também insiste Weber no fato de que a ação individual é a unidade analítica a ser tomada como elemento essencial para a reflexão sociológica. Tal ponto de partida o expôs ao perigo de um subjetivismo radical, comum na tradição utilitarista; Weber soube, porém, evita-lo, propondo que o significado de tal ação deveria ser compreendido e interpretado no contexto histórico em que se verificava.
Rejeitou de modo claro uma orientação unilateralmente historicista que não fornecesse padrão sistemático para uma análise científica. Para ele, o comportamento individual verificável constituía-se na ação social, objeto de estudo da sociologia e da história. A característica fundamental da ação social, para essas ciências, seria a da orientação por um significado mentalizado pelo agente, que refere o sujeito ao contexto onde atua no tempo e no espaço. O debate a respeito da posição teórica de Weber ainda continua, apontando-lhe influências kantianas, racionalistas, nominalistas e outras. Mas é indubitável a originalidade do pensamento weberiano.
Que outros pontos você acha importante destacar a partir das leituras efetuadas?
Lendo alguns artigos sobre a influência das teorias de Marxs na educação observei que é feita uma relação direta com a queda do Socialismo Real (URSS e Europa Oriental), após a redemocratização de 1985, com as ciências humanas causando um certo desânimo nos professores, pois o materialismo está em crise refletindo diretamente na prática docente.